quarta-feira, 7 de abril de 2010

Prefeitura acerta ao desocupar áreas de risco

Ainda contabilizando os prejuízos do temporal de dimensões bíblicas que se abateu sobre o Rio, a constatação de que a ocupação desordenada do solo e a favelização amplificaram a tragédia já é um bom começo para iniciativas concretas visando à retirada compulsória de famílias das áreas de risco.

Não dá mais para aceitar que a demagogia da "indústria da invasão" continue inibindo a ação do poder público, que tem a responsabilidade e a obrigação de coibir a construção ilegal, pois só do ente público é cobrado quando das tragédias.

É sabido que a inação por décadas levou-nos à situação de desordem atual, o que só contribuiu para agravar os efeitos das tempestades ao final de cada verão. Postergar soluções definitivas só desmoraliza o poder público.

Portanto, é louvável a determinação das autoridades em priorizar a desocupação de áreas de risco, mesmo que isto signifique antipatias e contrariedades, principalmente daqueles que fazem da carência dos mais necessitados trampolim para projetos pessoais de poder.

Basta de jogar com a vida do cidadão.

2 comentários:

mauricio linhares disse...

Concordo q retirar barracos de morros é essencial para diminuir os efeitos das chuvas. Mas, será q terão coragem pra tirar favelas, j q, até hoje, todas as ações foram de incentivo a mais favelas.

Anônimo disse...

naum basta tirar favelados e colocar em outras áreas q mais tarde se transformarão em novas favelas. tem q contruir bairros populares na ZO, mas com toda infra. só assim naum teremos mais tragédias.