terça-feira, 17 de março de 2015

A economia brasileira precisa de correção de rumos, mas o governo não poderá fazê-la à custa do trabalhador.





"Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o governo investiu em uma receita heterodoxa (as chamadas “medidas macroprudenciais”) que vendia como solução para enfrentar os efeitos da crise internacional iniciada em 2008, ainda no governo Lula. De início funcionou, mas com o tempo foi perdendo força, com seus efeitos se disseminando por toda a cadeia produtiva na forma de pressão inflacionária. Para bancar gastos com os quais não podia mais arcar, o governo deu de “maquiar” as contas públicas para mostrar um cenário que não era real. Na verdade, era necessário que o governo começasse a retroceder, adotando medidas mais sérias de controle da inflação, como a contenção do gasto público.

Mas era eleição, e a presidente Dilma escamoteava, insistia em dizer nos debates na TV que o candidato do PSDB, e não ela, iria adotar medidas recessivas de ajuste - aumento de impostos, cortes de verbas públicas, redução de direitos de trabalhadores etc - que todos sabiam necessárias.  Até ela.

A bronca geral veio com a mudança radical de postura da presidente após ser reeleita. Chamou um ministro da Fazenda - Joaquim Levy -, que integrou a equipe do candidato que ela disse que iria mexer nos direitos dos trabalhadores; o que ela não faria nem que a “vaca tossisse”!

Agora precisa aprovar no Congresso medidas que jurou que nunca tomaria, e justo no momento em que a relação com o Legislativo está esgarçada. Além de enfrentar o maior escândalo de corrupção da história do Brasil, quiçá do mundo!

Como complicador, além de reconhecidamente Dilma não ter traquejo, nem apetite, para a articulação política, ela montou uma articulação extremamente inábil, que não consegue nem convencer os companheiros de partido que o ajuste fiscal é necessário para recolocar a economia nos trilhos. Com os presidentes das duas Casas do Congresso – Câmara e Senado –, então, não há o menor entendimento.

E vivemos hoje duas crises gêmeas – a política e a econômica. Com desfecho imprevisível. Isso sem falar que a falta de habilidade da presidente e do governo em se relacionar com o Congresso ainda acrescenta uma sensação de insegurança ao mercado, que fica sem saber se o discurso de austeridade do governo pode ser aplicado na prática ou se é só discurso.

No cenário atual, mesmo a alta do dólar não deve resultar em grande benefício para a indústria por conta da já sabida concorrência com produtos chineses no mercado global. Por outro lado, a esperada queda de consumo interno, resultante da piora esperada da economia nacional, deve impactar também as vendas da indústria.

A própria presidente afirmou em cadeia de TV, no último fim de semana, que os resultados do ajuste devem ser sentidos ainda este ano. Só espero que o resultado não seja um aumento na taxa de desemprego e uma retração ainda maior da economia que especialistas já preveem como estagnada em 2015.

Nesse mar de incertezas, nosso partido, o PTB, trabalha com apenas uma certeza: a economia brasileira precisa de correção de rumos, é verdade, mas não poderá fazê-la à custa do trabalhador.

Uma coisa é certa, o PTB não vai deixar o governo mexer no direito dos trabalhadores. Não vamos deixar que aqueles que trabalham sejam as vítimas desse embuste eleitoral."

Cristiane Brasil.



sexta-feira, 13 de março de 2015

Dicas para economizar seu dinheiro!







Bom dia, meu povo brasileiro! Como todo mundo sabe, neste ano a nossa economia está sofrendo diversas mudanças, como o aumento generalizado da inflação, das taxas de juros e dos impostos. É necessário assumir uma nova postura, como evitar gastos extras, ficar longe de dívidas e poupar seu bolso para não cair no vermelho.

Para manter sua situação financeira estável, é preciso tomar certas medidas, como anotar seus gastos. Dessa forma, é possível acompanhar suas despesas e avaliar possíveis reduções mês a mês; não compre por impulso, não deixe levar pelo lado emocional, veja se aquilo que deseja comprar está dentro de suas necessidades; faça uma pesquisa sobre o preço dos produtos, pois em alguns dos casos as diferenças de preços chegam a 40%, por isso, pesquise; por fim, estabelecer metas e planejar seus sonhos são passos importantíssimos para o sucesso da vida financeira.

O mês começou, e com ele surge a vontade de realinhar objetivos e fazer grandes mudanças em nossa economia, por isso, poupe! Você irá perceber que organizar sua situação financeira não requer dificuldade, e sim determinação. Tudo o que eu já escrevi não é novo, mas por alguma razão você não fez, que tal começar agora ?


sexta-feira, 6 de março de 2015

Fim da violência contra a mulher





Bom dia, meu Brasil. Como vocês sabem, estamos na Semana da Mulher, pois no dia 8 de março, comemora-se o seu dia. É tempo de lembrar um assunto de grande importância: a luta para erradicar a violência contra a mulher em nosso país.

Infelizmente, as mulheres são alvo de diversos tipos de violência, desde o assédio verbal até a morte. De acordo com uma pesquisa realizada com a Organização das Nações Unidas (ONU), “uma em cada três mulheres é maltratada e coagida a manter relações sexuais, ou submetida a outros abusos. Entre 30% e 60% das mulheres que já tiveram um parceiro sofreram alguma violência física ou sexual por parte do companheiro, e 48% das meninas jovens com idades entre 10 e 24 anos afirmam ter tido suas primeiras relações sexuais sob coação”. 

Como já falei com vocês, esta semana a Câmara aprovou o PL 8305/14 do Senado Federal, que altera o Código Penal e inclui o “feminicídio” na lista de homicídios qualificados. O “feminicídio” vem complementar o que traz a Lei nº 11.340/2006 que é conhecida por “Lei Maria da Penha”, ou seja, aqueles crimes praticados por razões de gênero, principalmente quando houver violência doméstica ou familiar, violência sexual, mutilação da vítima ou emprego de tortura vão ter o agravamento da pena, que vai passar de 12 a 30 anos de reclusão.

Não existem justificativas para agressão contra a mulher, muitas sofrem caladas. Vença o medo, a denúncia é a sua arma contra isso tudo, portanto,  procure a delegacia da mulher ou ligue para o 180, que é o número de serviço telefônico criado pela Secretária de Políticas para as mulheres que sofrem algum tipo de violência. Convido a todas as mulheres a exporem os seus agressores, ergam suas vozes, passem por cima dos preconceitos e façam valer seus direitos como mulher, vocês não estão sozinhas nesta luta.