quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Alteração na lei inclui atividade física como fator fundamental para a saúde


 O presidente em exercício Michel Temer sancionou uma alteração da lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, que inclui a atividade física como “fator determinante e condicionante da saúde” na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida já foi publicada no Diário Oficial da União.

  O caput do artigo 3º da lei fica agora redigido da seguinte forma: "Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais".

    Segundo o Ministério da Saúde, a prática de atividades física já é recomendada como fator de prevenção e tratamento de doenças e estava incluída entre as prioridades do SUS antes mesmo dessa alteração oficial.

   A preocupação com a qualidade de vida e a inclusão de atividades físicas na rotina deve ser constante desde a juventude. Desta forma, é possível garantir o bem estar no futuro. Mesmo quem já está com idade mais avançada pode e deve fazer exercícios. Pensando na necessidade dos idosos, surgiu a Academia da Terceira Idade no Rio de Janeiro, para que continuem ativos.


Pratique exercícios sempre! 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Lei Maria da Penha não reduziu mortes de mulheres


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil” e apresentou dados alarmantes. De acordo com a análise, a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 para combater a violência contra a mulher, não teve impacto no número de mortes por esse tipo de agressão.

O Ipea apresentou uma nova estimativa sobre mortes de mulheres em razão de violência doméstica com base em dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. As taxas de mortalidade foram 5,28 por 100 mil mulheres no período 2001 a 2006 (antes da lei) e de 5,22 em 2007 a 2011 (depois da lei), diz o estudo.

Conforme o Ipea, houve apenas um “sutil decréscimo da taxa no ano 2007, imediatamente após a vigência da lei”, mas depois a taxa voltou a crescer. O instituto estima que teriam ocorrido no país 5,82 óbitos para cada 100 mil mulheres entre 2009 e 2011. "Em média ocorrem 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma a cada hora e meia”, diz o estudo.

O feminicídio é o homicídio da mulher por um conflito de gênero, ou seja, por ser mulher. Os crimes são geralmente praticados por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, em situações de abuso familiar, ameaças ou intimidação, violência sexual, “ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem”.

Perfil das vítimas
Segundo o estudo do Ipea, mulheres jovens foram as principais vítimas, 31% delas estão na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% de 30 a 39 anos. Mais da metade dos óbitos (54%) foi de mulheres de 20 a 39 anos, e a maioria (31%) ocorreu em via pública, contra 29% em domicílio e 25% em hospital ou outro estabelecimento de saúde.

A maior parte das vítimas era negra (61%), principalmente nas regiões Nordeste (87% das mortes de 
mulheres), Norte (83%) e Centro-Oeste (68%). A maioria também tinha baixa escolaridade (48% das com 15 ou mais anos de idade tinham até 8 anos de estudo).
As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte concentram esse tipo de morte com taxas de, respectivamente, 6,90, 6,86 e 6,42 óbitos por 100 mil mulheres. Nos estados, as maiores taxas estão no Espírito Santo (11,24), Bahia (9,08), Alagoas (8,84), Roraima (8,51) e Pernambuco (7,81). As taxas mais baixas estão no Piauí (2,71), Santa Catarina (3,28) e São Paulo (3,74).

Ao todo, 50% dos feminicídios envolveram o uso de armas de fogo e 34%, de instrumento perfurante, cortante ou contundente. Enforcamento ou sufocação foi registrado em 6% dos óbitos.
Em outros 3% das mortes foram registrados maus-tratos, agressão por meio de força corporal, força física, violência sexual, negligência, abandono e outras síndromes, como abuso sexual, crueldade mental e tortura.


Fonte: G1

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O Rock da terceira idade



Há algum tempo, se um jovem demonstrasse interesse em seguir a carreira musical, seria um desgosto para os pais. As famílias mais tradicionais consideravam essa escolha um erro e o caminho a ser seguido deveria ser um concurso público ou um emprego com carteira assinada, como médico, advogado ou engenheiro.

Hoje, muitos destes já estão na terceira idade e aqueles que resistiram a influencia dos pais fazem sucesso há um bom tempo. Em tempos de Rock in Rio, o grande festival de música nacional, podemos ver alguns exemplos de astros que estão na terceira idade (ou chegando lá) que ainda arrastam multidões para seus shows.

Entre os brasileiros, já podem pedir aposentadoria por idade, Ivan Lins, que tem 71 verões, e Moraes Moreira, 66 carnavais. Já Zé Ramalho, 63, e Pepeu Gomes, 61, já podem comprar ingresso de cinema e, inclusive, do festival de música pagando meia-entrada.

Entre as atrações internacionais, George Benson é a que tem história mais longa, 70 anos. Bruce Sprigsteen, uma das principais atrações do evento, tem 63 anos e vem arrebatando multidões com seu show, sem pensar em ‘pendurar a guitarra’. Neste ano, quatro dos seus shows estiveram entre as 20 maiores bilheterias dos Estados Unidos.

O festival traz ainda alguns músicos que já estão chegando perto da terceira idade: Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, tem 55 anos. Jon Bon Jovi e Frejat, ainda estão crocantes, mas já têm 51 anos.

Fora da lista de artistas que se participam do festival, também encontramos outros exemplos de astros na melhor idade que fazem muito sucesso. O ex-Beatle Paul McCartney, aos 71, arrecadou R$ 295 milhões (US$ 130 milhões) com apenas 30 shows ao longo dos últimos 12 meses. O valor equivale a 435 mil salários-mínimos. Hoje, Sir Paul McCartney é dono de uma fortuna de R$ 2,2 bilhões (680 milhões de libras esterlinas). Mesmo com tudo isso no banco, ele nem pensa em se aposentar e continua na estrada. Se fosse, por exemplo, funcionário público no Brasil, já teria sido aposentado compulsoriamente no ano passado.

Um dos mais fortes símbolos de que a idade está na cabeça de quem vê é Mick Jagger, 69, que forma o Rolling Stones com Keith Richards, 68; Charlie Watts, 71, e Ronnie Wood, 65. Com apenas dois shows feitos no Canadá, neste ano, eles arrecadaram cerca de R$ 25 milhões, empatando com Beyoncé, uma das cantoras pop mais quentes do momento.


Fonte: Coisa de Velho

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Conheça as causas e tratamentos para a Rinite



Quando o ar está seco e a poeira voa livre por todos os cantos é sinal de que muita gente vai começar a sofrer com a rinite, uma inflamação das mucosas do nariz, que causa muito, mas muito mal estar em quem sofre com o problema.

Espirros, nariz escorrendo, congestão nasal... Assim é o dia a dia de quem tem rinite, uma inflamação que acontece nas mucosas do nariz.

A otorrinolaringologista Saramira Bohadana explica que existem vários tipos de rinite. A rinite inflamatória é aquela que pode ser produzida por vírus, como o que acontece no resfriado comum. A rinite alérgica é bastante comum, principalmente em cidades com muita poluição.

As rinites podem ter várias causas, como alergias, resfriados, uso indevido de medicamentos e até produtos químicos irritantes. Quando essas substâncias entram em contato com a mucosa nasal é desencadeada uma inflamação, o que dá inicio aos sintomas, que são muito parecidos em todos os tipos. Há espirros consecutivos, principalmente pela manhã, obstrução nasal, coriza, irritação e coceira no nariz e nos olhos, e até dores de cabeça.

Higiene ambiental

Medida importante para quem tem rinite é também a higiene ambiental. Diminuindo a presença de agentes que causam alergia nos lugares que você frequenta pode, em muitos casos, resolver o problema.
"Se você percebe que chegar em casa te faz espirrar, e que muitas vezes pode ser um tapete velho que você tem em casa, ou um carpete de muito tempo, ou cortinas, ou uma parede que está infiltrada", explica a especialista. "Alguns fatores nós conseguimos identificar, tratar e corrigir. E aí, muitas vezes, a pessoa fica bem", completa.

O quarto de dormir também precisa estar livre de agentes que causam alergia. Por isso evite cobertores e roupas de lã. Objetos que juntam poeira como bichos de pelúcia também não são recomendados. Mas se nada disso adiantar, o tratamento medicamentoso pode ser a solução. Saramira explica que hoje existem tratamentos muito eficazes, como os corticoides tópicos nasais. Por não ter absorção sistêmica, esse tipo de medicamento é bastante seguro, aliviando bastante o quadro de rinite.

Solução para rinite

Já quem sofre com muita secreção pode se beneficiar com uma receita muito simples de fazer. Dilua duas colheres de chá de sal e uma de bicarbonato de sódio em um litro de água. Depois é só aplicar algumas gotinhas no nariz. Não deixe de consultar seu médico para avaliar o seu caso.


Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Catarata e seus sintomas


A Catarata é uma doença causada pela opacificação do cristalino e surge com frequência na terceira idade. No entanto, muitos idosos ignoram os sintomas, aceitando a perda de uma parte da visão como consequência do processo de envelhecimento, em vez de procurar tratamento médico.

A catarata geralmente não causa dor, vermelhidão ou provoca lágrimas. Contudo, alterações de visão como a visão turva, visão dupla, sensação de filme sobre os olhos, entre outras, podem ser sinais da doença. A recomendação é que o paciente realize exames oftalmológicos regulares a partir dos 65 anos para monitorar o desenvolvimento da catarata e de outras doenças, como o glaucoma.

Quando diagnosticado, o paciente deve procurar tratamento e seguir as recomendações médicas. Caso contrário, também coloca em risco a sua própria integridade física por limitar a visão, correndo risco de provocar lesões causadas por quedas ou batidas em objetos, bem como danos psicológicos, como depressão e isolamento social. Além disso, as formas mais avançadas de catarata, deixadas sem tratamento, podem ser mais difíceis de serem reparadas.


A catarata é quase sempre tratável por meio de uma cirurgia, que pode ser extremamente necessária até para que o idoso realize atividades diárias mais simples. Quando completar as tarefas diárias torna-se um desafio, a cirurgia de catarata deve ser discutida com um oftalmologista. Idosos que desistem de executar tarefas normais, como ler, fazer exercícios físicos e dirigir o próprio carro devido aos sintomas de catarata devem saber que eles não precisam sofrer em silêncio, a cirurgia pode ajudar a recuperar a sua independência. 

Fonte: Coisa de Velho

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Expectativa de vida aumenta e o número de idosos deve triplicar em 2050



Os avanços da tecnologia, da medicina e os investimentos na qualidade de vida aumentaram progressivamente a expectativa de vida no mundo. Com o Brasil não foi diferente e a expectativa é que até 2050 o número de cidadãos na terceira idade triplique, chegando a quase 50 milhões de acordo com os dados do IBGE.

O cenário é bem diferente dos anos 40, por exemplo, quando a população brasileira vivia, em média, até os 42,7 anos. Já no ano 2000, a expectativa era de 70,4 anos. Quem nascer em 2013, deve, segundo o instituto, passar dos 72 anos de vida.

Por outro lado, há menos gente nascendo no Brasil. Na década de 1940, as mulheres entre 15 e 49 anos tinham, em média, 6,2 filhos. Na virada do milênio, essa média de natalidade já tinha baixado para 2,3 filhos por brasileira. Ou seja, com gente vivendo mais e menor número de bebês chegando, a questão do envelhecimento da população da Terra está em pauta.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), hoje, uma em cada nove pessoas tem mais de 60 anos. Nos próximos dez anos, esse contingente vai superar a marca de 1 bilhão. Em 2050, 2 bilhões de pessoas estarão na terceira idade.

Diante desta realidade, é muito importante se preparar para atender a essa parcela da  população, que combina forças e fraquezas relevantes. Investir em ações que estimulem a qualidade de vida é fundamental. Além disso, os serviços devem ser pensados com um novo formato, visando atender a esta demanda especial.


Fonte: Coisa de Velho