quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Gastos com saúde foram ‘vilões’ da inflação para a terceira idade em 2009

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para a população idosa (60 anos ou mais), com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos encerrou 2009 com alta de 4,09%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou acima da registrada para o conjunto da população, de 3,95%, apesar de abaixo da variação de 2008, de 6,35%.

Os gastos com seguro e plano de saúde exerceram a maior pressão de alta sobre o IPC-3i no ano passado, com variação acumulada de 5,15% no período. Também pesaram no bolso as altas do aluguel residencial (6,87%), da tarifa de eletricidade residencial (5,44%), dos gastos com empregada doméstica mensalista (9,11%) e do açúcar refinado (59,59%).

Em sentido contrário, ajudaram a conter a alta do indicador as quedas nos preços das passagens aéreas (-25,37%), do tomate (-21,37), do feijão carioquinha (-31,76%), do arroz branco (-14,84%) e do leite longa vida (-6,10%).
No período de outubro a dezembro, a alta do IPC-3i ficou em 0,51%, abaixo da variação de 0,86% do trimestre anterior.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, a principal contribuição para a queda na taxa veio o grupo alimentação, cuja variação recuou de 0,60% para -0,51%. Também ficaram menores, na mesma comparação, as taxas de habitação (de 1,59% para 0,95%) e despesas diversas (de 1,08% para 0,38%).

Em contrapartida, ficaram menores as taxas dos grupos vestuário (de -0,44% para 2,13%), transportes (de 0,77% para 1,76%), educação, leitura e recreação (de -0,44% para 1,00%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,63%).
Fonte: Site G1

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