sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Zumbi



Hoje, Dia da Consciência Negra, está mais para reflexão do que para comemoração, pois a realidade do negro na sociedade brasileira ainda é injusta em muitos sentidos. Há, sim, preconceito, alimentando a desigualdade e a discriminação, como se fosse possível medir o caráter de uma pessoa pela cor da pele.

Houve avanços, sim, principalmente por parte do Poder Público, como as políticas de cotas e outros processos de inserção. Muito embora, particularmente, ache que tais políticas por si só não resolvem o problema da discriminação, que depende mais da consciência e dos valores morais e éticos de cada um de nós.

Há um longo caminho pela frente para alcançarmos a justiça social, por conseqüência, a racial, pois sem igualdade de condições, a discriminação aflora, por conta, inclusive, da competição e da luta pela sobrevivência. Não vejo outra saída que não a educação como instrumento contra todas as discriminações, apesar das políticas de inserção.

É preciso, portanto, saudar o Dia da Consciência Negra como momento de fazermos exames em nossas próprias consciências, pois, como disse antes, a discriminação está em nós e independe de cor, raça ou religião.

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