sexta-feira, 5 de junho de 2009

Voo 447?

Ainda sobre o desaparecimento do voo AF 447, com mais de duzentas pessoas a bordo, fora a consternação traumática, o que não dá para aceitar é o bater de cabeças das autoridades brasileiras na apuração do desastre. A disputa de egos, o uso político da tragédia e a distribuição impensada de "informações" só tem exposto o despreparo daqueles que deveriam ser os primeiros a saberem o que estão fazendo.
Me refiro especificamente a confusão entre o que diz o Ministro da Defesa e seus subordinados da Aeronáutica e Marinha, cada um destoando do outro quanto à "descoberta" de destroços, que, mais tarde não se confirma.
O fato é que esses erros de comunicação absurdos só aumentam o drama dos familiares e confundem ainda mais a sociedade, que merece explicações, sim, já que milhares e milhares de pessoas estão neste momento a cruzar os céus apreensivos em dúvidas.
O que essas "autoridades" deveriam entender é que especulações oficiais só contribuem para expor ao ridículo as instituições responsáveis de garantir a segurança e a confiança de todos nós no transporte aéreo.
É preciso mais responsabilidade e deixar exclusivamente aos técnicos verdadeiros a apuração do que aconteceu. Sob pena inclusive de duvidarmos da verdade quando ela vir à tona. Enquanto isso, a paciência e a sensatez são virtudes que o momento esta a exigir.

4 comentários:

Anônimo disse...

São abutres procurando prestígio em cima da tragédia alheia.

Orlandino Silva, moro em Madureira. disse...

um querendo aparecer mais que o outro, sem se preocupar o sentimento de dor das famílias, Absurdo

Aloísio Nunes disse...

Realmente continuamos voando em sucatas modernas pois as empresas só se interessam no lucro. Cadê as agências de fiscalização? E ainda dizem que é o transporte mais seguro do mundo. Não é mesmo!

Anônimo disse...

Independente dos possíveis erros de comunicação sobre a tragédia, é inegável o eficente trabalho feito pelos militares da Marinha e da Aeronáutica, que, sem descanso, estão cumprindo missão com profissionalismo e coragem com afinco. Miguel Carrera, oficial R1