sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ilegal, e daí?

A recente declaração do chefe maior da nação de que "quando se é oposição incentivamos invasões, mas quando estamos no Executivo, fingimos que elas não existem" é por demais emblemático também na questão do uso e ocupação do solo urbano. A confissão pelo descompromisso, mesmo em tom de pilhéria feita em bastisdores, explica mas não justifica a tolerância de décadas do Poder Público para com a indústria desordeira de invasões, que resultou no caos social e urbano que aflige grandes e médias cidades do País.

Tal irresponsabilidade relegou pelo menos um terço da população urbana a viver em condições muitas vezes pouco humanas em guetos e favelas, como se fosse premeditado este tipo de crime contra o futuro das cidades e seus moradores. Queiram ou não favela é um câncer a corroer a qualidade de vida das cidades. E o tamanho do desafio é proporcional às décadas de cumplicidade e tolerância com o ilegal; ou seja, incomensurável.

Mas, com o intuito de pelo menos estancar este processo de degradação, a prefeitura do Rio vem promovendo uma ação corajosa contra a desordem, com tolerância zero para com o que é atentatório à cidade. Pela primeira vez se toma medidas concretas contra a ilegalidade, com demolições de imóveis, inclusive de gente de elite, respaldadas, é claro, pela Justiça, além de combate sistemático ao comércio ilegal, entre outras medidas que visam única e exclusivamente ao resgate da qualidade de vida da cidade maravilhosa. O futuro fará justiça à necessidade dessas ações. Nenhum pojeto pessoal pode sobrepor ao interesse maior da Nação e de seu povo.

3 comentários:

Anônimo disse...

naum tem soulçaõ, vo me mudar pra favela ainda hoje. lá vo te sucego

Anônimo disse...

Choque de ordem só tem na Zona Sul. Cadê na Zona Norte, continua abandonado, com camelos carros nas calçadas

Anônimo disse...

Pouca gente fala em remover favelas. só se fala em urbanizar. como se fosse isto fosse possível. Antonio Augusto