quinta-feira, 14 de abril de 2011

inflação para idosos fica em 2,18%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi de 2,18% no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma desaceleração em relação aos três meses anteriores, quando ficou em 2,46%.


Segundo a FGV, a alimentação foi o item que mais pesou nas contas dos idosos, representando 80% da taxa acumulada. Nos três primeiros meses do ano, os alimentos subiram 2,63% ante os 5,15% do período anterior. Outro fator que tem pesado bastante no bolso do pessoal da terceira idade é o de serviços, pois esta parcela da população depende mais de médicos, cuidadores e empregados domésticos, cujos os custos tiveram altas expressivas, alguns mais de 50%.


Embora tenha havido a desaceleração neste início de ano, a FVG alerta que as próximas medições poderão indicar que o custo de vida dos idosos continuará sendo pressionado, por conta, principalmente, dos reajustes nos preços dos medicamentos e planos de saúde. A expectativa dos técnicos da FGV é de que a variação, para mais, fique entre 4,5% e 6%.


A lição a seguir é pechinchar sempre, e procurar alternativas mais adequadas ao bolso de cada consumidor. Tarefa, sabemos, por demais difícil, pois as opções para os idosos, apesar dos avanços, ainda são aquém das suas necessidades.


Só espero que as autoridades sejam capazes o suficiente de manter apenas nos livros de história os malefícios da hiperinflação, de triste memória para a sociedade brasileira. A estabilidade é a base para o desenvolvimento sustentável. E a inflação é um virus que desestabiliza qualquer projeto de desenvolvimento.



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