quinta-feira, 3 de abril de 2014

Rumo a Brasília




Desde dos idos de 2003 sigo lutando cotidianamente para a implementação de políticas públicas de qualidade voltadas, exclusivamente, para os maiores de 40 anos e aqueles que estão na chamada terceira idade.

Em 2004, fui eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro. Permaneci atuante na câmara, levantando a bandeira em favor da terceira idade. Em janeiro de 2005, estive à frente da criação da Comissão Permanente do Idoso, da qual fui líder até o final do meu mandato.

Em janeiro de 2008, fui reeleita vereadora do Rio de Janeiro e, em 2009, criei a Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV) e tive a honra de ser convidada pelo prefeito Eduardo Paes para assumi-la. Daí por diante, tive a oportunidade de por em prática diversos projetos importantes para a inclusão social dos idosos: Academias da Terceira Idade (ATIs), Casas de Convivência e Lazer, Idoso em Família, Idoso em Movimento, Qualimóvel, Lar do idoso e muitos outros.
Em 2012, fui reeleita pela terceira vez vereadora do Rio e dei continuidade a todos os projetos à frente da SESQV.
Agora, em 2014, chegou a hora de alcançar voos mais altos e ir lutar pelos idosos e pessoas acima dos 40 anos de idade lá em Brasília. Por isso, sou pré-candidata a deputada federal!
Para cumprir os mandamentos da legislação e poder concorrer a vaga de deputada federal nas eleições de 2014,  preciso me desincompatibilizar do Poder Executivo e voltar para o Poder Legislativo, ou seja, preciso deixar a cadeira de secretária de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida do Rio de Janeiro para sentar na cadeira de vereadora na Câmara dos Vereadores, onde darei continuidade na luta pelos direitos dos idosos e "envelhecentes".
 O Rio de Janeiro, berço do meu trabalho, servirá de exemplo e termômetro para essa luta que só ganhou força com ferramentas como o Estatuto do Idoso que regulamentou os direitos de cada um deles.

Obrigada pela confiança nesses últimos anos e saibam que a luta não pode parar!

Um grande beijo,

Cristiane Brasil

terça-feira, 1 de abril de 2014

#nenhumamulhermereceserestuprada

Cristiane Brasil diz ter ficado "surpresa" e "chocada" com resultado de 
pesquisa que mostra percepção dos brasileiros sobre a mulher 




A Presidente Nacional do PTB Mulher, Cristiane Brasil, considerou “absurdo”, “espantoso”, “revoltante” e extremamente preocupante o resultado de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que revela que a maioria da população brasileira acredita que “mulheres que usam roupas e mostram o corpo merecem ser atacadas”. Para Cristiane Brasil, o fato de 65% dos entrevistados pelo instituto terem concordado com esta afirmação causa espanto e tristeza, principalmente por ser este dado revelador do atraso da população brasileira tanto no combate à violência contra a mulher como na própria percepção do que a mulher representa na sociedade.

“A pesquisa do Ipea mostra que, lamentavelmente, em pleno século 21, e com tantos avanços nas comunicações, o pensamento predominantemente machista da nossa sociedade nos remete a épocas medievais. E o mais impressionante a se constatar nesta pesquisa é que quase dois terços dos entrevistados pelo instituto eram mulheres. Algo está muito errado na forma como estamos educando nossos filhos, pois o machismo está entranhado até mesmo no subconsciente das mulheres. O Estado, o poder público, está falhando nas políticas de combate à violência contra a mulher e na conscientização sobre o mal da violência. Nós, pais e mães, estamos falhando ao não provocar esta mudança de consciência dentro de nossas casas, com nossos filhos. Os brasileiros precisam acordar e ver o tamanho da responsabilidade que temos em mudar a cultura machista brasileira que vê com naturalidade a violência contra a mulher, o feminicídio. Do contrário, continuaremos a ser, todos nós, cúmplices dos milhares de assassinatos, espancamentos e estupros sofridos por mulheres a cada ano neste País”, disse Cristiane. 

Batizado de Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), o trabalho do Ipea se baseou na entrevista de 3.810 pessoas, residentes em 212 municípios brasileiros no período entre maio e junho de 2013. Além do resultado para a questão “mulheres que usam roupas e mostram o corpo merecem ser atacadas”, outros números se mostraram tão ou mais surpreendentes. Um deles, por exemplo, revela que 58,5% dos entrevistados concordou com a afirmação de que “se mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Em outro ponto do estudo, 63% disseram achar que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre membros da família”. Além disso, 64% dos que foram ouvidos pelo Ipea concordaram com a ideia de que “homens devem ser a cabeça do lar”. 

Para a Presidente do PTB Mulher, Cristiane Brasil, é necessário, mais do que nunca, investir em educação e punir de forma exemplar os agressores, para diminuir a violência contra a mulher. 

“A pesquisa mostra que a permissividade em relação à violência contra as mulheres é um fenômeno generalizado, e o fato de continuar a ser praticada com tamanha impunidade é indicador da incapacidade do Estado em cumprir plenamente o seu dever de proteger as mulheres. Além de o poder público vir fracassando na adoção de medidas tanto de combate à violência como de prestação de amparo às vítimas de agressões, vemos como está arraigado nos cidadãos brasileiro as antigas tradições, os costumes machistas e os estereótipos discriminatórios que perpetuam a tentativa de se subjugar a mulher, expondo-a constantemente ao risco de ser alvo de violência. Temos que nos unir, homens e mulheres, pais e mães, filhos e filhas, para construirmos um futuro em que haja o máximo respeito à igualdade de gênero e a proteção aos direitos humanos das mulheres”, finalizou Cristiane Brasil. 


quarta-feira, 26 de março de 2014

Exame de sangue é capaz de prever Alzheimer com 90% de precisão

Um novo tipo de exame de sangue pode prever se uma pessoa saudável irá desenvolver a Doença de Alzheimer nos próximos três anos com até 90% de precisão. O teste está sendo desenvolvido por pesquisadores norte-americanos na Nature Medicine.
Nos Estados Unidos, doenças decorrentes do Mal de Alzheimer matam cerca de um terço da população acima de 75 anos. Normalmente os idosos morrem por conta de doenças cardiovasculares ou pneumonia, mas certidões de óbito nunca mencionam que o paciente sofria de Alzheimer e que isso poderia ter acarretado outras patologias.
De acordo com outro estudo, publicado na Neurology, 2566 pessoas foram com idade média e 78 anos foram submetidas a testes anuais para determinar se sofriam algum grau de demência. Dessas, 559 que não sofriam de Alzheimer no início do estudo foram diagnosticadas posteriormente. O período entre o diagnóstico e as mortes, em média, foi de quatro anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 35 milhões de pessoas sofrem com a doença. Esse número deve subir para 115 milhões até 2050, sem nenhuma perspectiva de cura. “Biomarcadores da doença pré-clínica serão críticos para o desenvolvimento da modificação da doença ou até mesmo terapias preventivas”, informa a publicação.
Enquanto não há possibilidade de cura e tratamentos preventivos, o teste ajudaria as famílias de pacientes a estarem melhor preparadas caso o diagnóstico se confirme — ou até mesmo buscar tratamentos para combater o avanço da doença.
“Nosso exame de sangue oferece o potencial de identificar pessoas em risco de declínio cognitivo progressivo e pode mudar a forma como os pacientes, suas famílias e os tratamentos médicos se planejam e gerenciam a enfermidade”, dizem os estudiosos.

Busca pela cura
Um dos motivos pelos quais ainda não há drogas para combater o Alzheimer está relacionado ao diagnóstico tardio da doença. Se houver um diagnóstico precoce, existem mais chances de reverter ou impedir a doença antes mesmo de ela acometer o paciente. O exame proposto pelos estudiosos busca 10 assinaturas específicas de lipídios nas amostras de sangue que aparentemente metabolizaram resíduos de membranas celulares do cérebro.



quarta-feira, 19 de março de 2014

Uma doença escondida nos sinais do envelhecimento

É uma doença que é frequentemente confundida com os sinais do envelhecimento, uma vez que são as pessoas idosas as mais afetadas. A estenose do canal lombar cria uma dificuldade progressiva no andar, dores e falta de força nos membros inferiores. A marcha fica cada vez mais lenta. Muitos dos doentes conformam-se com aquilo que pensam ser a velhice. 
 A coluna é uma estrutura móvel sujeita a um processo degenerativo, mais rápido ou lento dependendo dos indivíduos. O desgaste progressivo das vértebras e dos discos da coluna origina a estenose lombar – o estreitamento do canal central da coluna vertebral e dos canais por onde saem as raízes nervosas.
“A doença aparece na sequência das idades mais avançadas. A grande maioria das pessoas afetadas por este problema não são diagnosticadas. Muitas vezes as queixas iniciais não são consideradas, e com o tempo a pessoa apercebe-se de que tem de sentar-se para descansar e só depois andar mais um bocadinho”, explicou ao CM Eduardo Pegado, ortopedista da CUF de Torres Vedras.
A cirurgia é um dos tratamentos aconselhados quando os sintomas se tornam mais graves. Contudo, é um procedimento caro, devido ao material que é necessário. A operação torna-se necessária para a descompressão das estruturas nervosas e geralmente traduz-se numa melhoria da qualidade de vida do doente. É um procedimento demorado: a operação tem uma duração de duas a três horas.
“A cirurgia não tem de se fazer logo quando é feito o diagnóstico, mas numa situação já avançada não trará muitos benefícios. A cirurgia consiste em atuar sobre o aperto das estruturas que estão dentro do canal medular”, refere Eduardo Pegado.
Segundo o mesmo responsável, após duas ou três semanas o paciente começa a retomar a sua vida normal, tendo já reflexos para conduzir, por exemplo. Mas só ao fim de um ano é que há resultados com vista à recuperação.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os riscos das novas tecnologias para as crianças


Hoje em dia é muito comum encontrar crianças que passam o dia inteiro conectadas. Porém, o uso exagerado dessas novas tecnologias é um problema preocupante posto que pode trazer riscos à saúde, a visão, braços e mãos, e até prejudicar a qualidade de vida e os relacionamentos com outras pessoas.

As crianças e os adolescentes vivem em dois mundos: aquele que todos conhecemos, o mundo real, e o mundo digital ou virtual, que parece muito mais interessante e surpreendente, oferecendo aventuras, oportunidades, a busca pela autonomia, mas também, perigo e riscos à saúde. O espaço cibernético, o mundo da internet e a velocidade da comunicação se tornaram o "lugar vivo de verdade" onde todos se encontram, aprendem, jogam, brincam, brigam, trocam fotos, ganham dinheiro, começam e terminam amizades e namoros.

Quanto ao corpo, os riscos à saúde produzidos por horas e horas diante do computador não são poucos, confira alguns:

1-Fadiga ocular e o ressecamento da conjuntiva ou o SOS, síndrome do olho seco, com as manifestações dos olhos vermelhos, sensação do corpo estranho ou areia, conjuntivites e as infecções de córnea, ou ceratites, pois as crianças e adolescentes nem conseguem piscar o olho quando entretidos na tela do computador, inclusive causando a cefaleia de origem visual;

2-Síndrome do túnel do carpo e a LER, lesões do esforço repetitivo, com dores musculares nas articulações do punho produzidas pela má posição das mãos e a falta do apoio correto sobre o teclado;

3-Transtornos do sono com alterações significativas do humor. A má qualidade do descanso provoca irritabilidade, redução da capacidade intelectual e produtiva, dificuldade de atenção, concentração ou o déficit de atenção induzido por multitarefas tecnológicas;

4-Riscos auditivos por exposição aguda ou trauma acústico e também pela exposição crônica ou PAIR, perda auditiva induzida pelo ruído, quando a ação da energia sonora com intensidade superior a 85dB é aplicada de forma repetitiva e durante longo período de tempo. O uso contínuo de iPods de alta potência, com exposição duradoura à música alta ou rock pesado, pode acarretar perda auditiva induzida por ruído e pode ser irreversível;

5-Transtornos do sedentarismo como a obesidade abdominal devido aos longos períodos sentados na escola ou em casa em frente à televisão ou ao computador com diminuição do gasto calórico diário.
Para conviver bem com a tecnologia, é recomendado que o computador da família fique em um local de passagem da casa, principalmente para os pais conseguirem monitorar as crianças.


Fontes: Bem estarRevista Hupe