Um estudo revelou que a Suécia é
o melhor país para se envelhecer e o Afeganistão o pior. A análise, endossada
pela ONU, mostrou ainda que o Brasil está na 31º posição, a melhor entre os
emergentes do bloco BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul), mas atrás de
latino-americanos, como o Chile, 19º, e o Uruguai, em 23º.
Os dados demonstraram que muitos
países estão despreparados para lidar com uma população cada vez mais idosa.
Suécia, Noruega e Alemanha ocupam respectivamente as primeiras posições do
ranking e, portanto, são os países melhores preparados para lidar com os
desafios do processo de envelhecimento. Já os três piores lugares para se
envelhecer são Tanzânia, Paquistão e Afeganistão.
A forma como os países cuidam de
seus cidadãos idosos se tornará um tema cada vez mais importante, uma vez que o
número de pessoas com mais de 60 deve aumentar dos atuais 809 milhões para mais
de 2 bilhões em 2050, quando serão mais de um em cada cinco pessoas do planeta,
destacou o informe.
A pesquisa revelou também que
alguns países e regiões que estavam envelhecendo mais rápido já estavam se
preparando para a mudança demográfica, como é o caso do Brasil. Diversas
regiões estão investindo em ações que promovam a qualidade de vida e o
envelhecimento saudável.
O Rio de Janeiro é um caso de
sucesso nesta questão. Os projetos implementados pela Secretaria Especial do
Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, coordenados por Cristiane Brasil,
tem em vista o avanço da expectativa de vida de forma saudável e ativa. As ATIs
e as Casas de Convivência, por exemplo, promovem a socialização e estimulam a
prática de exercícios, além de outras atividades visando o bem estar do idoso.
A diretora-executiva do HelpAge, grupo
de defesa que compilou os dados, Silvia Stefanoni, disse que a falta de
urgência no debate sobre o bem-estar dos mais velhos 'é um dos maiores
obstáculos para responder as necessidades da população mundial em
envelhecimento'.
Fonte:G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário