O dia 20 de outubro é considerado o Dia Mundial da Osteoporose, criado com o objetivo de conscientizar
a população sobre as formas de combate à doença. A osteoporose é caracterizada
pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade
do osso, aumentando o risco de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas.
De acordo com as estatísticas da Sociedade Britânica de
Osteoporose, uma em cada quatro mulheres, após a menopausa, têm osteoporose e
uma a cada cinco mulheres que já tiveram fratura sofrerão outra fatura em menos
de um ano. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo,
esse número chega a 200 milhões.
O diagnóstico pode ser feito precocemente e com precisão
através de um exame chamado densitometria óssea. Enquanto com o raio-X somente
podemos detectar a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com
esse exame podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%.
Muitas vezes, a osteoporose se manifesta clinicamente
através de fraturas. Dores e diminuição de altura, entretanto, também podem
estar associadas à doença. Os principais fatores de risco são: ser mulher; ter
pele e/ou olhos claros; ser baixa e/ou magra; quem não toma leite ou ingira
pouco alimento com cálcio; quem não faz exercício físico; quem toma pouco sol;
quem tem parente com a doença; quem sofre de asma (bronquite), artrite ou
alergia; fumantes; quem bebe muito café e bebida alcoólica; quem tem menopausa
precoce por cirurgia ou não; quem usa antiácidos, anticonvulsivantes, certos
diuréticos, heparina e/ou corticóides; e quem tem problema de tiroide.
Para prevenir e tratar faça exercícios físicos regularmente
e aumente o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D. Além disso, os
hormônios podem ter um papel muito importante na reconstrução e na prevenção da
perda da massa óssea. Assim, a reposição hormonal pode ser realizada com
hormônios similares aos naturais ou por fitoterapia.
Fonte: CREB
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