É uma doença que é frequentemente
confundida com os sinais do envelhecimento, uma vez que são as pessoas idosas
as mais afetadas. A estenose do canal lombar cria uma dificuldade progressiva
no andar, dores e falta de força nos membros inferiores. A marcha fica cada vez
mais lenta. Muitos
dos doentes conformam-se com aquilo que pensam ser a velhice.
A coluna é uma estrutura móvel
sujeita a um processo degenerativo, mais rápido ou lento dependendo dos
indivíduos. O desgaste progressivo das vértebras e dos discos da coluna origina
a estenose lombar – o estreitamento do canal central da coluna vertebral e dos
canais por onde saem as raízes nervosas.
“A doença aparece na sequência
das idades mais avançadas. A grande maioria das pessoas afetadas por este
problema não são diagnosticadas. Muitas vezes as queixas iniciais não são
consideradas, e com o tempo a pessoa apercebe-se de que tem de sentar-se para
descansar e só depois andar mais um bocadinho”, explicou ao CM Eduardo Pegado,
ortopedista da CUF de Torres Vedras.
A cirurgia é um dos tratamentos
aconselhados quando os sintomas se tornam mais graves. Contudo, é um
procedimento caro, devido ao material que é necessário. A
operação torna-se necessária para a descompressão das estruturas nervosas e
geralmente traduz-se numa melhoria da qualidade de vida do doente. É um
procedimento demorado: a operação tem uma duração de duas a três horas.
“A cirurgia não tem de se fazer
logo quando é feito o diagnóstico, mas numa situação já avançada não trará
muitos benefícios.
A cirurgia consiste em atuar sobre o aperto das estruturas que estão dentro do
canal medular”, refere Eduardo Pegado.
Segundo o mesmo responsável, após
duas ou três semanas o paciente começa a retomar a sua vida normal, tendo já
reflexos para conduzir, por exemplo. Mas só ao fim de um ano é que há
resultados com vista à recuperação.
Fonte: Coisa de Velho
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