quinta-feira, 29 de julho de 2010
Terceira idade se emprega no Censo
terça-feira, 27 de julho de 2010
O amor não tem idade
Henry Kerr, de 97 anos, se casou com a namorada, Valerie Berkowitz, de 87 anos, após cortejá-la durante quatro anos. Os dois se conheceram em um asilo no bairro de Golders Green, no norte de Londres, e se casaram em uma cerimônia no local no domingo.
O casamento foi seguido por um chá para 80 convidados. Kerr disse que, quando pediu a mão de Valerie pela primeira vez, ela "caiu em uma gargalhada histérica". Mas ela aceitou quando Kerr disse que não pediria novamente.
A idade combinada dos dois é de 184 anos. "Quando estava no meio dos meus 90 anos, descobri que estava olhando para essa mulher jovem, e estava atraído por ela", disse Kerr. "Pensei comigo, "Que ridículo, como ela poderia reagir a um coroa bobo como eu"? "E bem casualmente, um dia eu disse a ela, mais por curiosidade: "O que você responderia se eu a pedisse em casamento"? "Ela caiu em uma gargalhada histérica, colocou a cabeça na mesa e riu até que lágrimas correram em seu rosto."
Valerie disse que se rendeu aos flertes de Kerr, que incluíram poesia. "Quando ele me disse, depois de me pedir em casamento todos os dias, que não pediria novamente, eu decidi que iria aceitar", disse ela.
Kerr, que se descreve como jovem de coração, disse que era importante casar para acabar com as fofocas. "O que me dá prazer agora é as pessoas não dizerem mais: 'Eles estão vivendo juntos, eles estão dormindo juntos".
O casal começou a lua-de-mel com uma caminhada no jardim do asilo.
Fonte: Jornal O Estado de SP
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Vejam que legal!
Fonte: Revista Época
domingo, 25 de julho de 2010
A terceira idade cria chances para cuidadores
A área se tornou tão importante que levou o governo federal a implementar o Programa Nacional de Formação de Cuidadores de Idosos, executado por escolas técnicas do Sistema Único de Saúde de todo o País. “Não é necessário ser enfermeiro. É uma ocupação de livre exercício. Mas é recomendável se qualificar nos conhecimentos básicos, na saúde e nos direitos do idoso, além das atividades diárias, como higiene, alimentação, vulnerabilidade e segurança”, explica Daniel Groisman, coordenador do curso oferecido em parceria pelos ministérios do Desenvolvimento Social e da Saúde na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, na Fiocruz.
Fonte: Jornal O Dia
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Triste realidade...
Esses pacientes vivem principalmente em países ocidentais, nos quais foi colocado à disposição este tipo de terapia a partir de 1996. A eles se somarão dentro de alguns anos milhões de pessoas que vivem em países pobres e nos quais o uso de antirretrovirais teve início apenas em meados da década passada.
Um estudo apresentado por Margaret Hoffman-Terry da organização independente americana American Academy of HIV Medicine inclui números que evidenciam a existência desses problemas.
Um estudo apresentado por Margaret Hoffman-Terry da organização independente americana American Academy of HIV Medicine inclui números que evidenciam a existência desses problemas.
Lei 4658/2007
Projeto de Lei nº 401/2005
Esclarecimento sobre a nota "As pedras no caminho", publicada na edição de 22/07/2010, na coluna "Extra, Extra!", do jornal Extra
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Índice de felicidade cresce a partir da terceira idade, aponta estudo
A pesquisa, publicada recentemente no Proceedings of National Academy of Sciences, entrevistou um total de 355.334 pessoas, em 2008. As idades variaram de 18 a 85 anos. Os dados mostram que, ao atingir 85, elas estão ainda mais satisfeitas consigo mesmas do que estavam aos 18 anos.
Fatores como estresse, preocupações, felicidade, tristeza e raiva foram avaliados e comparados com a faixa etária de cada pessoa. De acordo com a pesquisa, as experiências negativas e as tensões tendem a diminuir significativamente com o envelhecimento da população.
Entre homens e mulheres foram constatadas pequenas diferenças nos níveis a tristeza, estresse e preocupação, prevalecentes no sexo feminino. Os níveis com quedas mais bruscas são os de estresse e de preocupações. Dos 20 aos 50 anos, o estresse se mantém praticamente estável, com um leve declínio. Depois disso, reduz gradualmente até os 85 anos. As preocupações seguem a mesma tendência, mas diminuem menos do que o estresse.
Inteligência emocional
Os pesquisadores atribuíram os resultados a um provável aumento da inteligência emocional, da sabedoria e a capacidade que as pessoas mais velhas têm de auto-regular suas emoções. As pessoas com mais idade também tendem a recordar menos das memórias negativas em comparação com os adultos e jovens.
Para a professora da Faculdade de Psicologia da PUC-RS, Nadia Marques, o resultado se deve principalmente pelo aspecto emocional. Segundo ela é preciso avaliar outros fatores externos e culturais para construir um cenário que se aproxime mais da realidade.
— A personalidade, a identidade e a autoestima vão se construindo ao longo do tempo. O ser humano vai se conhecendo e vai aprendendo a lidar com frustrações. Com seus recursos pessoais ele vai atingindo na maturidade uma estabilidade psíquica. Talvez tolere mais as frustrações e saiba mais sobre suas limitações — analisa Nadia, que também é coordenadora do Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia da PUC-RS.
A especialista acredita que para atingir um bom nível de satisfação pessoal nessa faixa etária (acima dos 50 anos) é preciso saber lidar com o novo, ter criatividade e ser flexível para, se necessário, repensar projetos e buscar alternativas para aproveitar cada momento da vida.
terça-feira, 13 de julho de 2010
A realidade da violência contra a mulher
E aí começa uma cadeia de erros e omissões, que acabaram por permitir a série de crimes contra aquela pobre mulher. Dentre os muitos, o mais grave foi a Justiça não autorizar proteção especial para Eliza Samúdio, sob a alegação de que as ameaças e agressões não se deram em ambiente doméstico, o que não configuraria crime de competência da Delegacia da Mulher.
Quer dizer que para que haja apuração, além de olhos roxos, tiros e facadas, a mulher tem que provar elo físico e duradouro com o algoz? Talvez esteja aí, se não o principal, um dos motivos que colocam o Brasil entre os dez primeiros países onde há mais homicídios de mulheres em todo o mundo.
Aqui, uma mulher é assassinada a cada duas horas e violentada a cada dez minutos. Apesar do aumento em 65% no número de denúncias de violência contra as mulheres, a verdade é que os casos ainda são tratados, muitas vezes, com desdém pelas autoridades.
Além do caso Eliza, outros dois de brutal, diria, até mesmo, animalesca violência povoam os noticiários nestas últimas semanas e chocam, seja pela frieza dos agressores ou pelas tentativas de manter a sociedade alheia ao acontecido: refiro-me à advogada Mércia Nakashima, assassinada pelo ex-namorado em São Paulo, e à jovem de 13 anos estuprada pelo ex-namorado, 1 ano mais velho, apenas, e por um amigo dele, de mesma idade, em Santa Catarina. Sem falar no desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro, mistério há dois anos sem solução, e tantos outros que não se tornam de conhecimento público.
Revolta-me mais saber que, muitas vezes, a mulher agredida, violentada, ainda tem que passar por humilhações e deboches ao expor seu drama, o que, muitas vezes, inibe as denúncias e incentiva a violência. Apesar das conquistas sociais, políticas e econômicas da população feminina, ainda estamos presos à era medieval quando o assunto trata da criminalizaçãoão dos atos de violência contra a mulher.
Cabe a todas nós não permitir que tentem nos impor vergonha no lugar de nossa coragem. Pois, todos os avanços até aqui conquistados foram resultado de muita luta, sangue, suor e lágrimas. E coragem não nos falta.
Por Cristiane Brasil
Presidente Nacional do PTB Mulher
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Inflação para terceira idade deve acelerar no terceiro trimestre
No primeiro semestre deste ano, o IPC-3i foi de 3,67%, enquanto no mesmo período do ano passado havia sido de 2,68%. No acumulado em 12 meses, a inflação do idoso registra taxa de 5,1%, e a média da população ficou um pouco abaixo, com 4,93%.
O economista da FGV demonstra que essa diferença se torna significativa ao longo do tempo. No acumulado entre 2004 e 2009, o IPC-3i avançou 33,13%, enquanto o IPC-Br acumulou taxas de 31,24% nos mesmos seis anos.
"O indexador de reajustes para o aposentado é o mesmo que o utilizado para a média da população, enquanto a inflação deles é mais alta. Então o idoso vai sentindo mais rapidamente os efeitos da inflação", disse Braz.
A diferença entre a inflação do idoso e a média da população no primeiro semestre deste ano foi impulsionada pelo reajuste de serviços administrados, mais utilizados na residência, e pelo setor de saúde. A alimentação responde por 32% do índice dos idosos, a habitação é responsável por 31% da inflação e os serviços de saúde representam 16% da terceira idade. A saúde representa justamente a grande diferença para a média da população.
O índice dos idosos ficou mais baixo no segundo trimestre, com 0,92%, do que nos três primeiros meses, quando foi de 2,72%. A alimentação ajudou neste recuo, por ter desacelerado do avanço de 5,8% no início do ano, para ficar praticamente estável, com alta de 0,01%.
No entanto, para o terceiro trimestre, esperam-se reajustes maiores dos alimentos. "O grupo alimentação não deve ficar com uma taxa baixa como no segundo trimestre, mesmo que não pressione tanto como foi no primeiro trimestre. Para o terceiro trimestre, esperamos também o grupo habitação com taxa maior, dados os reajustes na parte de energia elétrica, água e esgoto e telefonia", disse Braz.
Apesar de ser a maior diferença, a alimentação não é o único fator de redução de pressão sobre os índices de preços. Das sete classes de produtos e serviços pesquisadas, a FGV encontrou queda das taxas de inflação em quatro, no segundo trimestre deste ano. Já no semestre, cinco das sete classes tiveram avanço.
"Dá para perceber que a economia está mais aquecida. Isso provoca aceleração de preços e o idoso não está imune a isso", disse o economista responsável pela pesquisa.
Fonte: Globo Online
Preços para a terceira idade recuam no trimestre
A variação do IPC-3i em 12 meses, que está em 5,10%, superou a taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que registra alta de 4,93%, no mesmo período. Entre os sete grupos de despesa que compõem o IPC-3i, os gastos que mais contribuíram para o resultado foram os com alimentação (de 5,80% para 0,01%), transportes (de 3,87% para -0,62%) e despesas diversas (de 1,88% para 1,12%). Por outro lado, as despesas que mais tiveram alta foram com saúde e cuidados pessoais (0,96% para 2,12%), vestuário (-0,77% para 3,58%) e habitação (1,11% para 1,38%).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Potencial do "novo idoso" é pouco aproveitado no consumo
Uma pesquisa recente da GfK Brasil mostrou que os idosos já representam 17% do poder de compra no país. Além disso, 88% dos brasileiros acima de 60 anos possuem renda própria, segundo a empresa de pesquisa. Outro levantamento, feito pelo IBGE, aponta, segundo a GfK, que, em 2020, as pessoas com idade acima de 50 anos representarão 18 milhões de consumidores no País, com renda total de R$ 25 bilhões. Hoje, essa faixa etária corresponde a 43% da classe de renda mais alta (acima de dez salários mínimos). No total da população, são 23% e costumam ir mais vezes às compras.
"Os idosos que vivem apenas com a aposentadoria têm de fato o dinheiro contado", afirma Beltrina. "Mas existe um contingente grande que se preparou para a velhice e está disposto a gastar consigo mesmo ou com seus familiares. São pessoas desejosas de viajar, comprar, passear, estudar".
É o caso da dona-de-casa Anita Zumbano Fochesato, de 60 anos, que costuma viajar todo ano com a mãe, de 91 anos. "Nós estamos planejando ir ao Nordeste em um cruzeiro de navio", conta. "Eu acho muito saudável se mexer e conhecer novos lugares". Anita e a mãe também adoram fazer compras e estão sempre atentas para o que ocorre á sua volta, lendo e vendo televisão.
Depois de trabalhar a vida toda, primeiro em uma companhia de aviação, depois numa loja e finalmente em um restaurante, ela quer aproveitar a vida. "Não estamos na fase de economizar", afirma. "Como não temos compromissos, estamos na época de gastar".
Para Beltrina Corte, histórias como essa mostram que o mercado precisa acordar e ver o potencial de consumo dos mais idosos. Os "novos velhos" trabalham, suam na academia, conversam com os filhos e netos por Skype e vão a festas. Mas são poucos os produtos especialmente dirigidos a essas pessoas que ainda têm muito a viver.
"Infelizmente, o mercado ainda não considera o design, a cor, o comportamento dessa população", argumenta a gerontóloga. Ela lembra que há enormes possibilidade na arquitetura, lazer, comércio, moda e beleza, além do turismo.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Longevidade depende dos genes, diz estudo
Os resultados levantam a possibilidade de indivíduos saberem, com antecedência, o potencial deles viverem até idades mais avançadas, além de trazer novas evidências para os estudos sobre as formas como múltiplos genes influenciam no envelhecimento humano. Os 19 grupos genéticos associados à longevidade foram identificados em 90% dos centenários analisados. Além disso, a equipe descobriu que 45% dos indivíduos mais antigos do estudo, com média de 110 anos de idade, apresentaram ter uma frequência maior de alguns destes marcadores.
Segundo o estudo, as assinaturas genéticas encontradas representam um novo avanço para a medicina personalizada, onde este método analítico pode ser útil na prevenção e tratamento de doenças como Alzheimer e Parkinson. “Depois de verificar os genes envolvidos com a vida prolongada, nós desenvolvemos um modelo genético que calcula a predisposição de um indivíduo atingir a longevidade, com base em 150 marcadores”, disse uma das autoras do trabalho, Paola Sebastiani, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, durante coletiva de imprensa que divulgou os resultados do trabalho.
“Testamos esse modelo em um conjunto independente de centenários e conseguimos prever, com 77% de precisão, se uma pessoa irá viver ou não até idades mais avançadas”, acrescentou. Os cientistas explicam, no entanto, que apesar de os dados genéticos poderem prever a longevidade, essa previsão não é perfeita e pode melhorar ainda mais com o melhor conhecimento das variações no genoma humano.
Fonte: IG