Vem chegando o final do ano, época em que as festas natalinas se aproximam. Um fenômeno de comportamento de algumas famílias vem sendo registrado pelas assistentes sociais daqui da Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da Prefeitura do Rio.
São ligações de pessoas pedindo informações sobre estabelecimentos de internação provisória para idosos, os tais asilos ou abrigos, que, por conta de viagens e passeios para comemorar o Natal e Ano Novo, a família procura para deixar os mais velhos.
Por dever de ofício, temos que prestar todos os esclarecimentos, mas revolta saber que, para algumas pessoas, idosos não são entes tão queridos a ponto de fazer parte das festas de congraçamento de fins de ano. Indesejáveis, mesmo. Independente das razões alegadas, para mim, nada justifica tal descaso.
A minha orientação é tentar convencê-los de que o abandono do idoso, justamente em datas festivas, é, no mínimo, uma falta de consideração e respeito para com aqueles a quem deveriam reverenciar por ter lhes reservado a vida. Afinal, foram eles que iniciaram - e quiçá perpetuarão por gerações - o nome dessas famílias.
Na verdade, este tipo de comportamento não é incomum. Acontece muito mais vezes do que se imagina. Mudar isto, só com muita conscientização. É preciso mostrar que estão cometendo crime, sim. Pessoas assim só vêem a realidade atual. Ignoram que não serão eternos e, com certeza, não desejarão ser tratados do mesmo jeito que tratam seus velhinhos.
Para estes, só nos resta apelar para a consciência, procurando despertar neles que, no futuro, a saudade tomará lugar dos prazeres passageiros da juventude. Nestas festas de fim de ano, como em todas datas festivas, não isole seu parente idoso.
São ligações de pessoas pedindo informações sobre estabelecimentos de internação provisória para idosos, os tais asilos ou abrigos, que, por conta de viagens e passeios para comemorar o Natal e Ano Novo, a família procura para deixar os mais velhos.
Por dever de ofício, temos que prestar todos os esclarecimentos, mas revolta saber que, para algumas pessoas, idosos não são entes tão queridos a ponto de fazer parte das festas de congraçamento de fins de ano. Indesejáveis, mesmo. Independente das razões alegadas, para mim, nada justifica tal descaso.
A minha orientação é tentar convencê-los de que o abandono do idoso, justamente em datas festivas, é, no mínimo, uma falta de consideração e respeito para com aqueles a quem deveriam reverenciar por ter lhes reservado a vida. Afinal, foram eles que iniciaram - e quiçá perpetuarão por gerações - o nome dessas famílias.
Na verdade, este tipo de comportamento não é incomum. Acontece muito mais vezes do que se imagina. Mudar isto, só com muita conscientização. É preciso mostrar que estão cometendo crime, sim. Pessoas assim só vêem a realidade atual. Ignoram que não serão eternos e, com certeza, não desejarão ser tratados do mesmo jeito que tratam seus velhinhos.
Para estes, só nos resta apelar para a consciência, procurando despertar neles que, no futuro, a saudade tomará lugar dos prazeres passageiros da juventude. Nestas festas de fim de ano, como em todas datas festivas, não isole seu parente idoso.
3 comentários:
boa.. serve de puxão de orelha pra muita gente!!!!!
concordo, mas o povo brasileiro, principalmente das grandes cidades, não respeita os mais velhos.
Ja tive a oportunidade de ter um idoso em casa.E todos da família o tratava como um fardo.Até que conheci alguem que nos ensinou tratá-lo de maneira carinosa.Daí tudo se tonou mais fácil e eu aprendi que ele era muito mais importante do que eu imaginava.Siga o meu exemplo e faça o mesmo com seu idoso.
Postar um comentário