Sobre toda essa questão do Exército no Morro da Providência, continuo achando que a instituição acabou caindo na vala comum das polícias do Rio, ou seja, o despreparo invariavelmente resulta na desmoralização. Aliás, não se combate violência urbana apenas com repressão, pois isso só evidencia as carências do aparelho polícial, exacerbando ódios ao Estado. Outra coisa: a violência do Rio não é a mesma de outras grandes cidades do País. Aqui, armas de guerra fazem a diferença na hora de impor o terror. A democracia tem sim os instrumentos adequados para a situação, só que interesses políticos superam as responsabilidades que o Poder Público deveria ter para com a sociedade.
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