Como todo mundo sabe, cursar uma faculdade é o principal
objetivo dos jovens, principalmente, porque o diploma é um dos requisitos para
a porta de entrada no mercado de trabalho. Atualmente, através de algumas
matérias, podemos acompanhar que muitos dos nossos idosos estão ingressando
novamente à vida acadêmica, seja para resgatar desejos antigos de concluir os
estudos e obter um diploma ou pelo simples fato de realizar aquele tão sonhado
curso.
Para quem tem mais de 60 anos, voltar a estudar proporciona
diversos benefícios para a saúde física e mental, como revitalizar a mente, a
memória e a socialização, além de prevenir doenças psicológicas e aumentar a
autoestima. De acordo com uma matéria divulgada no site Terra, cerca de 20 mil
idosos estão matriculados em universidades abertas à terceira idade, segundo o
médico Ricardo Veras, consultor da Organização Mundial da Saúde para assuntos
de envelhecimento e diretor da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O estudo como forma de
envelhecimento produtivo é uma saída inteligente para o brasileiro acima de 60
anos, o grupo etário que mais cresce.
Nunca é tarde para voltar a estudar, o importante é ocupar a
mente para não sobrar espaço para ociosidade. Muitas pessoas acham que
são incapazes de voltar aos estudos por estarem mais velhas. Precisamos
combater esse estereótipo do idoso como ser improdutivo. Aos 60 anos, ainda é
possível ter uma vida social mais ativa e participativa na sociedade