O Alzheimer atinge cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo
e a estimativa é de que o número dobre a cada 20 anos. No Brasil, segundo dados
do IBGE, a estimativa é de que 1,2 milhões de pacientes sofram com a doença,
com cerca de 100 mil novos casos por ano.
Os casos não envolvem apenas as pessoas acometidas pela
doença e sim familiares, amigos e outros que estão por perto para contribuir
com o bem estar do paciente. O Portal Minha Vida realizou uma pesquisa com
estas pessoas para entender os efeitos do Alzheimer.
De acordo com a análise, 90,3% daqueles que cuidam ou
cuidaram de familiares com a doença têm medo de desenvolver o Alzheimer no
futuro. Já os que não acompanharam de perto, 86,9% têm medo. Já as pessoas que
não têm familiar com Alzheimer, o percentual foi de 78,4%.
A doença é degenerativa e ainda não tem cura, porém 87,6%
das pessoas sabem que ela pode ser adiada com hábitos saudáveis. Em relação a
dados demográficos, o Alzheimer acomete mais a mulheres (69,5%) do que os
homens (30,5%).
Sobre o primeiro sintoma notado, a perda de memória ficou em
primeiro lugar (45,1%), seguida por desorientação (12,9%) e pela dificuldade de
reconhecer pessoas (8,5%). O comportamento também é afetado, tornando o
paciente mais agressivo de acordo com 49,4% dos cuidadores entrevistados.
Em relação aos tratamentos adotados, medicamentos aparecem
no topo das respostas com 76,9%. Suplementação alimentar e fisioterapia ficaram
empatados em segundo lugar com 15,2% das respostas. Sobre hábitos de vida,
19,1% dos pacientes praticam ou praticaram atividades aeróbicas, 15,9% leram
livros, 14% fizeram atividades de jardinagem, 9,9% preencheram palavras
cruzadas, seguido por 7,8% que fazem ou fizeram atividades e brincadeiras com
animais.
Um abraço,
Equipe Cristiane Brasil