O amanhecer de hoje no Rio está mais triste por conta do colapso de três prédios comerciais na Cinelândia, no coração da cidade. A nuvem de poeira ainda está a encobrir parte da vizinhança do local, inclusive o Teatro Municipal, recém reformado, mas, segundo as primeiras informações, não foi atingido pela tragédia.
A hora é de resgate das vítimas, com a esperança de que haja vida sob os escombros. Todas as orações são neste sentido. A apuração das causas ainda está no terreno das especulações, mas sabe-se que havia obras estruturais em alguns andares do edifício maior de 20 andares, prédio este datado da década de 40.
Louva-se o trabalho dos bombeiros e equipes de resgate, heróis anônimos das horas mais difíceis, pois, afinal, estes têm como dever de ofício promover ações de verdadeiros anjos salvadores. A estes o meu respeito, gratidão e admiração.
Mas - tem sempre um mas... - e a responsabilização pela tragédia, como ficará? Pelo histórico de apuração de sinistros semelhantes, é possível que a maior quota de culpa fique com as vítimas, pois não é novidade que inquéritos de desastres também ficam empoeirados, não pelos restos de entulhos dos desabamentos, mas, sim, pela poeira do tempo em que permanecem esquecidos pela Justiça.
Será que, mais uma vez, a sociedade ficará sem resposta? Eu incluo a impunidade como fator maior por tragédias deste tipo. E ressalto que a não responsabilização funciona como incentivador ao desastre. É inadmissível que o descaso continue a nos impingir choros e velas de quando em quando.
Que esta tragédia não caia no esquecimento e que os culpados sejam punidos. Afinal, não são apenas vidas e sonhos de alguns que desmoronam, cai junto tudo aquilo por que luta a sociedade brasileira desde sempre: Justiça! Justiça! Justiça!
A hora é de resgate das vítimas, com a esperança de que haja vida sob os escombros. Todas as orações são neste sentido. A apuração das causas ainda está no terreno das especulações, mas sabe-se que havia obras estruturais em alguns andares do edifício maior de 20 andares, prédio este datado da década de 40.
Louva-se o trabalho dos bombeiros e equipes de resgate, heróis anônimos das horas mais difíceis, pois, afinal, estes têm como dever de ofício promover ações de verdadeiros anjos salvadores. A estes o meu respeito, gratidão e admiração.
Mas - tem sempre um mas... - e a responsabilização pela tragédia, como ficará? Pelo histórico de apuração de sinistros semelhantes, é possível que a maior quota de culpa fique com as vítimas, pois não é novidade que inquéritos de desastres também ficam empoeirados, não pelos restos de entulhos dos desabamentos, mas, sim, pela poeira do tempo em que permanecem esquecidos pela Justiça.
Será que, mais uma vez, a sociedade ficará sem resposta? Eu incluo a impunidade como fator maior por tragédias deste tipo. E ressalto que a não responsabilização funciona como incentivador ao desastre. É inadmissível que o descaso continue a nos impingir choros e velas de quando em quando.
Que esta tragédia não caia no esquecimento e que os culpados sejam punidos. Afinal, não são apenas vidas e sonhos de alguns que desmoronam, cai junto tudo aquilo por que luta a sociedade brasileira desde sempre: Justiça! Justiça! Justiça!